Cabo de Fibra Ótica Que Ligará o Continente Africano a Fortaleza Está em Fase de Conclusão





O cabo submarino de fibra ótica que ligará Luanda - capital de angola, na África – a Fortaleza já tem mais de 50% de conclusão. O SACS (South Atlantic Cable System), que é um dos principais projetos da companhia Angola Cables no Brasil, deve passar a operar a partir de 2018, de acordo com a empresa.
Os empreendimentos da Angola Cables no país, que incluem a construção de dois cabos submarinos de fibra óptica (Monet, entre Santos e Miami e o SACS), duas estações para os cabos e um data center de última geração na Praia do Futuro, em Fortaleza, estão orçados em US$ 300 milhões. O Monet já foi totalmente instalado e tem previsão de início de operação no segundo semestre deste ano, assim que terminarem as obras das suas estações em Fortaleza, Santos e Miami.
A empresa acaba de finalizar o processo mais importante para instalação do SACS no oceano, o Survey (escaneamento do solo marítimo), quando é realizado o mapeamento do trajeto e solo onde o cabo será instalado em alto mar e já iniciou o transporte e carregamento do cabo para a extremidade da costa angolana.
Ao todo, o processo do Survey durou quase dois meses e exigiu a participação de 50 técnicos a bordo de um navio especializado em fazer o escaneamento do solo marítimo. “Essa é uma das fases mais importantes porque a informação resultante desse estudo permitirá que o fornecedor [a japonesa NEC] acabe de fabricar o cabo com o revestimento mais apropriado, de acordo com as características do terreno”, afirma Clementino Fernando, técnico da Angola Cables.
Segundo ele, as informações também ajudarão na escolha dos repetidores de sinal do cabo, assim como na definição da potência de cada um deles. Com extensão superior a 6.200 quilômetros, o SACS será o primeiro cabo de fibra óptica que ligará a África às Américas via o Atlântico Sul.

Sobre a Angola Cables

Fundada em 2009, a Angola Cables é uma multinacional de telecomunicações, dedicada à comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por cabos submarinos de fibra óptica. É um dos maiores acionistas da WACS (West Africa Cable System) fornecendo serviços de nível de operador a operadores em Angola e na região subsaariana do continente africano, tornando-se rapidamente um dos principais fornecedores de IP por atacado na região., uma instalação de Nível III que irá interligar os seus sistemas de cabo criando uma rede altamente conectada para a região.

Fonte: G1.globo.com

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